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Mary Poppins

Muitos da minha geração cresceram com o filme da Nanny McPhee, mas eu cresci com Mary Poppins, um filme que me traz a nostalgia de ser criança novamente. Eu queria ser como ela quando crescesse, bonita, com um guarda-chuva que me faria voar e uma bolsa que cabe uma quantidade infinita de coisas de todos os tamanhos.

Mary Poppins é interpretada por Julie Andrews e foi um dos filmes favoritos de Walt Disney, que participou ativamente na produção. Com músicas amáveis e uma história que comove corações, Mary Poppins conquistou uma plateia de todas as idades.

O filme se passa no ano de 1910, começando com Mary em cima de uma nuvem enquanto Bert toca música na rua. Bert é o único personagem que interage ativamente com o espectador. O Sr. Banks está voltando para casa depois de seu dia de trabalho no banco, e o Almirante Boom o avisa que ele está se dirigindo a uma tempestade. De fato, a babá se cansou das crianças, que são extremamente desobedientes, e foi embora com um ‘Hip Hip Hurra’. Jane e Michael aparecem logo após a chegada do pai, na companhia de um guarda, que avisa os pais que eles se perderam na tentativa de recuperar a pipa que voou para longe.

O Sr. Banks, cansado das babás que, na sua opinião, não eram firmes o suficiente, decide fazer um anúncio e escolher por si próprio a próxima babá que irá cuidar dos seus filhos. As crianças, querendo ajudar, também escrevem um anúncio, mas o pai o rasga e joga na lareira. O anúncio sai voando pela chaminé e, no próximo dia, aparece Mary Poppins, depois de eliminar toda a concorrência, fazendo-as voarem para longe.

Mary Poppins é contratada, e Jane e Michael vivem diversas aventuras com ela. Entram em desenhos pintados a giz pelo Bert, voam de tanto rir e sobem em chaminés. Bert sempre está lá e, juntos, os quatro fazem coisas extraordinárias.

Algo no filme que eu julgo interessante é como o Sr. e a Sra. Banks são. A Sra. Banks está lutando pelo direito do voto feminino, enquanto o Sr. Banks se vê como o “homem da família”. Vou tentar explicar melhor: o Sr. Banks acha que basta ele trabalhar e que seus filhos tenham uma babá. Ele não gosta do fato de sua mulher lutar pelo direito do voto feminino, tanto que ela esconde suas faixas dele, já que ele não gosta. Ele acredita que tudo tem que estar pronto para ele: seu copo com whisky, seu charuto, e a única coisa que realmente importa é a ordem da casa, o que ele julga ser ordem. Um pensamento que era comum na época.

O filme desperta nossa fantasia, misturando desenhos e pessoas, aborda assuntos com sutileza e nos faz sonhar com um mundo onde magia poderia existir. Eu sonhava que um dia Mary Poppins cuidasse também de mim, poder arrumar meu quarto só estalando os dedos e sentar em nuvens. A mensagem de bondade, imaginação e a importância de ver a vida com uma perspectiva mais alegre e aberta são temas que ressoam profundamente.

Mary Poppins é um filme único e maravilhoso de um jeito inexplicável. Choro até hoje ouvindo “Feed the Birds”, a cantiga de ninar que ela canta para as crianças. E claro que ainda tenho dificuldade em pronunciar Supercalifragilisticoespialidoso. A magia de Mary Poppins continua a encantar gerações, mostrando que, às vezes, um pouco de fantasia é tudo o que precisamos para ver a beleza do mundo.

Índice

  • Atores:Julie Andrews (Mary Poppins),Dick Van Dyke (Bert), Karen Dotrice (Jane Banks), Matthew Garber (Michael Banks), David Tomlinson (Sr. Banks), Glynis Johns (Sra. Banks), Hermione Baddeley ( Ellen), Reta Shaw (Sra. Brill), Ed Wynn (Tio Albert)
  • Direção:Robert Stevenson
  • Produção:Walt Disney, Bill Walsh
  • Roteiro:Bill Walsh, Don DaGradi
  • Gênero:Comédia Fantástico-Musical
  • Lançamento:1964

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